Depois de um período turbulento nos últimos anos, a criptomoeda Bitcoin finalmente superou a marca de US$ 51 mil, ultrapassando US$ 1 trilhão em valor de mercado pela primeira vez desde 2021. E o clima positivo contagia todo o mercado de criptomoedas.
2022 foi um ano para se esquecer para o Bitcoin. Com o colapso do TerraUSD e da FTX, o inverno criptográfico varreu US$ 1 trilhão do valor total do mercado. Em dezembro passado, o Bitcoin estava valendo menos de US$ 17 mil, bem longe do pico de US$ 69 mil atingido um ano antes.
Mas 2023 trouxe uma lenta e constante recuperação para o Bitcoin, com valorização superior a 150%. No mês passado, a criptomoeda atingiu uma máxima de 21 meses, ultrapassando US$ 45 mil, e desde então vem mostrando uma tendência de alta.
Na cotação atual, o Bitcoin está valendo US$ 51.807. A última vez que atingiu esse valor foi em novembro de 2021. Seu valor de mercado, que considera todas as Bitcoins em circulação, ultrapassou US$ 1 trilhão pela primeira vez em mais de dois anos.
Embora o preço do Bitcoin tenha caído após a aprovação de ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) baseados em Bitcoin pela SEC em janeiro, a demanda por esses produtos continua alta. Os ETFs permitem que os investidores comprem um produto que acompanha o preço do Bitcoin sem precisar deter a criptomoeda diretamente.
Além disso, a expectativa para o halving de abril, um evento que ocorre a cada quatro anos e reduz pela metade a quantidade de Bitcoin minerada, também contribui para o aumento do preço. Baseado em halvings anteriores, espera-se que o valor do BTC suba após o evento.
O bom desempenho do Bitcoin está levando outras grandes criptomoedas aos seus maiores preços em anos. O valor total do mercado de criptomoedas está próximo de US$ 2 trilhões.
Nem tudo são flores…
Embora essa seja uma ótima notícia para os detentores de criptomoedas, um mercado em alta sempre preocupa os jogadores de PC que ainda têm lembranças bem vivas de placas de vídeo sendo vendidas a três vezes o preço sugerido pelo fabricante (quando disponíveis). A alta dos preços das criptomoedas foi um grande fator para esse problema em 2021, mas é importante lembrar que a demanda massiva dos gamers que ficaram em casa durante a pandemia e a escassez de chips relacionada também agravaram a situação.
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